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ENTREVISTA COM O PROFESSOR GUILHERME MENDES DE ALMEIDA (COORDENADOR DE ENSINO SUPERIOR)

O senhor está achando desse projeto aqui no IF?

Bem se eu não estou enganado, já é a segunda vez que ele ocorre aqui na instituição.

E desde o começo ele me chamou muito atenção. Em primeiro lugar porque ele possui

uma articulação muito bem-feita tanto dos organizadores quanto dos alunos. O nível

de zelo quanto ao comportamento, o nível de formação e empenho e composição das

embaixadas. A possibilidade de conhecer um pouco mais sobre as comidas típicas, as

cores, a história, a política, os elementos culturais de todos os países, e isso foi algo

que eu já havia presenciado ano passado e que eu pude confirmar novamente este

ano. Este ano uma coisa que me achou muito a atenção foi como os delegados estão

lidando bem com a discussão de temas altamente sofisticados e complexos que

exigem exatamente uma articulação de ideias muito holística, ou seja, considerando

elementos das mais diversas áreas. Eu achei isso muito bonito.


O senhor percebeu se os alunos estão desempenhados bem suas funções na

grande maioria?

Na minha avaliação sim. Eu pude participar dos dois comitês de diversidade genética

que estão ocorrendo com esse tema, e todos os delegados têm se portado muito bem,

tanto em nível de postura, quanto em nível dos posicionamentos dos países. Algo

muito interessante é que os delegados têm seguido a risca o posicionamento de todos

os países no mundo real. Vamos dizer assim: eles vestem as ideias e as orientações

políticas que os governos têm na atualidade. Eu acho isso extremamente importante

nesse formato de simulação. É bom saber que os alunos estão antenados as

conjunturas geopolíticas atuais.


O que o senhor deste projeto nessa situação atual em que vivemos?

Como eu disse, os temas que estão sendo trabalhados são temas complexos e

sofisticados e alguns deles até progressistas e para a formação de adolescente isso é

essencial. Na verdade a discussão desses temas, que são temas desconfortáveis, é

algo que todo indíviduo deveria se inclinar a fazer, todos profissionais, professores,

servidores, enfim, enquanto componentes de uma comunidade. Discutir temas como

transgênicos, perda de diversidade genética, como a economia está relacionada com

a biodiversidade e com o meio ambiente, são temas essenciais. Alguns mais

modernos, outros já começaram a ser discutidos há muito tempo, mas as pessoas não

deram a importância que deveriam. Então participar da discussão de temas como

esses é essencial para a construção dos alunos enquanto indivíduos, que vão na

verdade tocar a sociedade de agora pra frente.


O que o senhor achou da nossa plataforma do jornalismo?

Eu acompanho as notícias do evento principalmente pelo Instagram e eu as achei

sensacionais, tanto no sentindo de mostrar o que tem acontecido, quanto no sentindo

de serem divertidas, realmente instigadoras, no nível de marketing. Eu achei que foi

um trabalho genial. Quem pensou sobre a dinâmica do jornalismo está de parabéns,

pois eu também achei ela com uma pegada moderna, com cara jovem mesmo, e

conseguiu conversar com todos os públicos.

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