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ENTREVISTA COM O PROFESSOR LEONARDO SILVEIRA (CORDENADOR GERAL DO IFMUNDO)

Atualizado: 10 de jul. de 2019

Como o senhor avalia o desenvolvimento do IFMundo neste ano?

Foi um avanço muito grande dessa edição em relação à primeira. O projeto deu um

salto de qualidade muito grande, teve um número maior de professores contribuindo

diretamente aqui com o jornalismo, inclusive a equipe de jornalismo brilhou este ano,

foi um trabalho ultraprofissional. Queria agradecer aos professores de português que

estiveram envolvidos, a equipe inteira está de parabéns. Então eu acho que isso que é

a fórmula. A cada ano a gente faz um levantamento de problemas de questões que

podem ser melhoradas e no ano seguinte a gente tenta solucioná-los para tentar

desenvolver um projeto melhor.


Temos alguma prévia para ano que vem?

Não, ainda está um pouco cedo, mas a gente está querendo passar questionários em

sala de aula para saber o que os alunos acharam, como que foi a percepção dos

alunos da primeira e segunda série que ainda estarão conosco no próximo ano sobre

o evento. Ouvir os alunos pra saber se querem que continue, afinal é um evento que

demanda muita energia dos alunos e dos professores.


Qual é o diferencial do IFMundo em relação a outros projetos?

O grande diferencial do IFMundo está no fato de que ele é um projeto que coloca o

aluno como protagonista no processo de ensino e aprendizagem. Aqui o aluno é

autônomo para fazer suas funções, suas pesquisas e assumi-las. Os meninos

encarnam esses personagens, esses cargos, de maneira brilhante e todo mundo que

vê de fora dá esse feedback, de ficar espantando de como o projeto fica autônomo, e

é tocado pelos alunos sem muita ajuda dos professores. Isso que é o mais

impressionante.


O senhor acha que ouve algum melhoramento da postura dos alunos em relação

ao ano passado?

Ah, acredito que sim. Isso também passa um pouco pela preparação que tivemos ano

passado. Este ano os alunos tiveram um diferencial de ter essas aulas preparatórias

com muita antecedência e participaram maciçamente. As matérias foram divulgadas

com bastante antecedência, então quem quis se preparar teve todas as condições

para isso. Eu não posso afirmar isso quanto ao ano passado, eu vejo que isso já fez

diferença este ano e na qualidade dos debates nas salas de aulas.


Qual foi a maior diferença notada por vocês professores? Os alunos estão

demonstrando melhor rendimento?

Com a experiência que a gente tem, na hora que a gente vê esse aprofundamento de

questões muito específicas, que estão sendo debatidas em sala de aula nos comitês.

Isso nos enche de esperança deste projeto se desenvolvendo. Agora há de se

ressaltar que não é apenas a questão cognitiva, essa questão do desabrochar na fala,

na inibição, de você sair da zona de conforto do introvertimento e partir para o

protagonismo, falar num grupo grande de pessoas. Isso também é um crescimento

grande que às vezes fica um pouco obscuro dentre os resultados que a gente vai

medindo.


Tem algo que o senhor queira mudar para ano que vem?

Bom a gente tem que levar em consideração, pois o evento está em encerramento, e

conversar com as pessoas que estiveram envolvidas em cada setor, porque falhas

sempre vão acontecer, problemas sempre vão acontecer e a gente quer caminhar para

diminuí-los, então tem que haver uma conversa com esses responsáveis de cada

setor. Por exemplo, as embaixadas eu achei um pouco corrido este ano. Eu acho que

ano que vem talvez a gente possa conseguir uma quantidade de professores maior

para a avaliação ou dividir em mais setores de avaliação, pois ficou muito apertado. É

isso! É vivendo, conversando com todo mundo que esteve envolvido em todas as

partes pra ver qual que foi a percepção, a melhor receita que tem para melhorar o

evento é ouvir todas as partes.


Teve alguém que se destacou, ou que o senhor tenha alguma crítica para ajudar

os alunos para melhorar em algo?

Eu prefiro não citar nomes para a gente não caminhar para a injustiça, mas de

qualquer maneira, de antemão, a equipe de português com seu trabalho no jornalismo,

bastante ativo dentro do projeto, mas também o nosso secretário-geral, Mateus

Carvalho, e a vice, Ana Luísa, tiveram um papel brilhante na realização do projeto.

Não sabemos como podemos agradecer ao Mateus por ele ter se mantido muito

empenhado mesmo no projeto. Ele estava transpirando o evento, ele é um rapaz que

me enche muito de orgulho, mas todos os alunos estão de parabéns mesmo. E

quando eu vejo um projeto desses funcionando dessa forma é uma das coisas que

animam a nossa profissão e faz a gente lembrar que vale pena ser professor.



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