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CASAL DE POLONESES É ASSASSINADO NOS ESTADOS UNIDOS

Atualizado: 4 de jul. de 2019

Após encerramento do terceiro tópico, o anúncio da temática seguinte causou repercussão entre os delegados da Pandemia “A”


Ao retornar do intervalo da manhã, uma moção foi pedida pelo delegado do Reino Unido para que a conclusão do tópico fake news fosse analisada. A delegada da França leu a proposta de conclusão para todos os países presentes, dizendo que as informações alertando sobre as fake news deveriam se propagar por meio de sites, redes sociais e meios de comunicação como televisões e rádios. Ressaltou ainda que, nos países de guerra, com pessoas analfabetas e que não têm contato com os meios de comunicação, as informações deveriam ser propagadas pelos governantes dos países. Como encaminhamento, a conclusão foi posta para apreciação e em seguida, através de votação, foi aprovada por unanimidade.

O mediador anunciou o quarto tópico, porém o debate não fluiu de forma automática, por isso o delegado do Reino Unido pediu que prosseguissem para o quinto tópico. Para iniciar a nova discussão, uma nova notícia foi passada pelos jornalistas: “Casal de Poloneses foi assassinado nos Estados Unidos por população achar que eles carregavam o vírus”. Essa notícia deu início a um novo questionamento entre os delegados: “o que fazer para combater a xenofobia com os europeus?” A indignação entre os países começou pela delegada do Canadá ao alertar que o fato acontecido nos Estados Unidos foi um crime motivado pelo ódio a estrangeiros. O delegado da Dinamarca ainda acrescentou que deveriam existir leis mais severas para esse tipo de crime.

Em sua defesa, o delegado dos Estados Unidos pediu que os países não avaliassem o fato ocorrido de forma generalizada, já que a maior parte dos norte-americanos é civilizada. Essa fala repercutiu entre os delegados que se voltaram para os EUA dizendo que fatos como esse não aconteceriam se os governantes dos países tomassem medidas com vistas a não disseminar o medo da propagação de vírus entre a população, que por vezes se vê a mercê de notícias falaciosas sobre o assunto. O delegado do Canadá ainda ressaltou que a falta de informações das populações é culpa dos governantes corruptos. A partir deste momento, o debate sobre corrupção fluiu na sala da Pandemia “A” causando muitas repercussões entre os delegados, até que a delegada da Rússia alertou que a corrupção não está ligada à xenofobia e pediu que este tema fosse debatido em outro momento. A delegada do Líbano concordou com a Rússia ressaltando: “A questão xenofóbica é cultural, não política!”.

O delegado dos Estados Unidos causou repercussão entre os delegados quando disse que o país está comprometido em combater o racismo e a xenofobia. Muitos delegados questionaram os EUA perguntado quais medidas seriam tomadas. Em sua defesa, o representante dos Estados Unidos disse que o combate à xenofobia seria através de uma maior proteção da liberdade de expressão e de uma melhor legislação. Depois de muita agitação entre os delegados, o representante do Reino Unido pediu um debate não moderado durante 20 minutos. A proposta final rezava que os problemas de xenofobia, tanto fora quando dentro do tema Pandemia, deveriam ser trabalhados através de uma maior interação entre os países e suas populações. Houve a proposição de palestras a serem apresentadas em todos os países por meio de seus governantes. Ressaltou-se ainda que leis deveriam ser instituídas para punir países que não obedecessem ao acordo. A proposta foi aprovada por unanimidade.



Por Ana Clara Fernandes e Marcelo Eduardo Novaque

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